Feeds:
Posts
Comentários

pontos turísticos

É uma delícia encontrar o povo do Ceará por essas bandas. Ainda mais quando são uzamigo!

Quinta ou sexta, já não lembro, me liga o Carlitos.

– E aí Juju, vamo se ver, cara.

– Vamo, cara. O que é que vcs vão fazer hoje?

– A gente vai agora no Pão de Açúcar. Quer vir?

E eu cá comigo: que diabé que o Carlitos quer fazer no supermercado e ainda me chama???

.

.

.

letra de La complainte du progrès (um lance “antigamente se fazia assim, hj se faz assado” com o maior machismo do mundo. e tb a maior diversão!)

Autrefois pour faire sa cour
On parlait d’amour
Pour mieux prouver son ardeur
On offrait son cœur

Maintenant c’est plus pareil
Ça change, ça change
Pour séduire le cher ange
On lui glisse à l’oreille
– Ah, Gudule!

Viens m’embrasser
Et je te donnerai
Un frigidai-reu
Un joli scootai-reu
Un atomixai-reu
Et du Dunlopillo
Une cuisiniè-reu
Avec un four en ver-reu
Des tas de couvai-reu
Et des pellagâteaux

Une tourniquette
Pour faire la vinaigrette
Un bel aérateur
Pour bouffer les odeurs

Des draps qui chauffent
Un pistolet à gaufres
Un avion pour deux
Et nous serons heureux

Autrefois, s’il arrivait
Que l’on se querelle
L’air lugubre on s’en allait
En laissant la vaisselle

Maintenant, que voulez-vous
La vie est si chère
On dit rentre chez ta mère
Et l’on se garde tout
– Ah, Gudule!

Excuse-toi
Ou je reprends tout ça
Mon frigidaire
Mon armoire à cuillères
Mon evier en fer-reu
Et mon poêle à mazout
Mon cire-godasses
Mon repasse-limaces
Mon tabouret à glace
Et mon chasse-filous

La tourniquette
A faire la vinaigrette
Le ratatine-ordures
Et le coupe-friture

Et si la belle
Se montre encor cruelle
On la fiche dehors
Pour confier son sort

Au frigidai-reu
A l’efface-poussiè-reu
A la cuisiniè-reu
Au lit qu’est toujours fait
Au chauffe-savates
Au canon à patates
A l’eventre-tomates
A l’écorche-poulet

Mais très très vite
On reçoit la visite
D’une tendre petite
Qui vous offre son cœur

Alors on cède
Car il faut qu’on s’entraide
Et l’on vit comme ça
Jusqu’à la prochaine fois
Et l’on vit comme ça
Jusqu’à la prochaine fois

la finesse cearrense

O friim que tá dando não colabora. O ar mais europeu é merquinada. O pouvo cearense mantém sua delicadeza peculiar. A sutileza mais sutil dos trópicos. Os papézim de enrolar prego soltos pelo mundo.

Fui a uma pauta num restaurante. Bom, é restaurante de dia, mas à noite vira playground para a melhor idade. É alegria pura ao som de um teclado, um sax e uma cantora afinasíssima. Com muita coca cola, água e uns pedaços de bolo que rola no aniversário da mesa vizinha.

Mas voltando ao Ceará: estávamos indo eu, a fotógrafa mineira e o motorista.

– Vamo descer, Fulano.

– Umbora, vou ver como é.

– Pois! Pode até ser que tu goste.

– Se eu gostar trago a minha delegada.

Lerra, manch. Lerra a delegada e os bacurim tudim que lá é lugar de família!!!

Veículo que se preze está sempre aberto às colaborações. Pois bem. O Glorioso cativa colaboradores e os mantém próximos.

Ana Djeeeeives faz parte de nosso time. E desta vez ela se superou.

Ao nos trazer um vídeo engrandecedor como esse, onde uma importante atriz brasileira relata, com uma boa dosagem de lirismo, a experiência traumática que teve, Ana Javes nos brinda com o que há de melhor noo jornalismo on line. E verdade seja dita: Leila Lopes tem o poder de nos emocionar. Experimente tentar não chorar (de rir).

Confira trechos da entrevista:

“É a sensação de rodar, rodar, rodar sem saber exatamente para onde estava indo ou como se já estivesse no céu. Por que eu acredito totalmente que é pra lá que eu vou quando isso for decidido, quando for o momento”.

“Uma tarde de domingo, linda, maravilhosa, um sol belo, azul, 17h. Eu, ham, ao contrário do que os homens pensam, dirijo muito bem”

“Era verão. Dia 19 de dezembro de 1999, exatamente no dia que, se minha mãe estivesse viva, faria aniversário”

“E eu estava muito feliz indo para Santa Isabel visitar uns amigos que fiz durante a turnê do ‘Terapia Sexual’ e que eles se tornaram amigos íntimos”.

“E tudo começou a girar e a girar e eu disse: ‘Berenice, segura. Nós vamos bater’. Nada mais me lembro”

ela é toda boa

E marmotosa.

Olhe, pq não é pra qualquer um não: a pessoa ser linda, empolgada, gostosa, da voz maravilhosa e ainda ser marmotosa…

Prestatenção quando ela diz: “eu adoro me amostrar!!”

pacajus

Quando duas sérias jornalistas e um importante diretor de comunicação saem em viagens de negócios, o clima é, inveitavelmente, soturno.

(A foto tá pequena pra ninguém ficar me brechando… ;))

O figurino obedece as decisões tomadas, e uma série de aparatos tecnológicos – como diversos laps – tomam conta do cenário.


Outro detalhe crucial é que o restaurante não pode destoar das intenções dos que ali negociam. Ou seja: um lugar discreto, fechado, ar condicionado e localizado numa área afim.

E claro: em se tratando de vida em cidade grande e impostantes decisões, a correria não permite que haja um momento de descanso. A vida moderna é mesmo estafante!!!

Mas eu acredito piamente que “além do Horizonte existe um lugar…”

hoje eh dia…

Quando eu era criança a gente fazia parte de uma grande família. Duas amigas que juntaram os maridos e fizeram dos filhos primos. A gente vivia em Paracuru, indo a praia só, aos 8 anos (a mais velha tinha 12), indo a parques de diversao que pegavam fogo e nos deixavam presos no ponto mais alto da montanha russa, fazendo brigadeiro toda tarde, brigando por conta da adedonha e acordando de madrugada pra brincar de televisão (era uma marmota).

Fui virando adolescente e me sentindo o imbigo do mundo, como toda criatura que passa dos 12. E os meus problemas, claro, eram os maiores desta e das galáxias vizinhas, num raio de anos luz incontáveis. E sempre que eu vinha com uma dor (“ai que eu sou gorda”, “ai que eu não sou bonita”, “ai que eu não sou inteligente”, esse tipo de coisa gravíssima que acontece na vida dos adolescentes), essa tia perguntava:

-Minha filha, tanta coisa interessante acontece na sua vida, esses complexos… (ela parava um pouco e falava:) Palavra bonita: complexo. Parece uma coisa assim arquitetônica, né? Uma obra doutro mundo…

.

.

.

E a minha mãe não nega as afinidades com a amiga. Como eu não esqueci algumas manias do tempo de adolescente, não perco a oportunidade de me lamentar (“ai que eu sou gorda”, “ai que eu não sou bonita”, “ai que eu não sou inteligente”, esses problemas existencialistas gravíssimos que acontecem na vida dos pós adolescentes). To sempre no quarto dela querendo desabafar alguma coisa. Ao que ela responde, prontamente:

-Pois aproveite que você paga caro a analista e conte tudo pra ela!

eis o mistério da fé

– Tem gente que se acha. Mulher, tu não se acha não?

– Eu me perco.

– Pois se ache!

Meu dia vai ser perfeito se:

  • eu consegui sair daqui (jornal) em meia hora
  • almoçar em casa
  • dormir, dormir, dormir e acordar com a cara amassada, olhos baixos e voz grave
  • pegar a bike (que eu batizei de Betânia) e dá uns rolés
  • encontrar um amigo e fechar pautas para a semana que vem
  • ver um filme
  • e beber bem muito

E como diz o Tiririca, eu quero é cegar do suvaco se eu não fizer tudo isso!

– Eu tenho um amigo, o Eno, que perdeu o anel. Será que você está com o anel do Eno?

– Sabe qual é o nome da mãe da Dona Benta? A véia Quaqker.

– Seu Lunga é acordado de madrugada pela mulher. “Lunga, Lunga, ave Maria. Tá me dando uma coisa”. E ele, puto: “Aceite, home”. “Mas é uma coisa ruim, Lunga”. “Então devolva!!!”

– Sabe o que uma impressora perguntou pra outra? – “Essa folha é sua ou é impressão minha?”